terça-feira, 10 de março de 2009

Walt Whitman - a formação do poeta



"Cheguem-se a mim meus amantes e tomem o melhor que tenho...

A tarefa para mim ainda não está concluída... e para vocês?
Desanimavam-me os tipos frios, o cilindro e o papel úmido de tinta entre nós.
Vivo tão insatisfeito com papel e linotipos...
Preciso do contato com corpos e almas.

Esta é a exigência especial que Whitman faz a seus leitores: a da presença íntima, como se o poema fosse o grito de um coração; não um texto, mas um abraço."



Paul Zweig, "Walt Whitman. A formação do poeta". Ed. Jorge Zahar.

obs 1 - Pelo que me consta, o livro está esgotado. Comprei um em um sebo há alguns meses....
obs 2 - desanima-me os tipos frios também.

2 comentários:

  1. Olá, querida!
    Saudades!
    Demos um tempinho de postagens.
    A Su está à disposição (de empregos).
    A Xu está, como sempre, atolada no trabalho.
    E eu, continuo na minha vida simples e sem grandes emoções. rs
    Através destas poucas palavras, sinta nosso abraço.
    Beijos...

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  2. Augusto Meyer [1] e o seu Do leitor:
    “Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noite adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando passam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra dimensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há lugar para dois passageiros: leitor e autor.
    Os rumores do momento não conseguem despertar o sonâmbulo encantado, a caminhar sem vacilações sobre o fio invisível da fantasia. Descobriu, pela mão do autor, outro mundo, sublimado e depurado, e dentro dele alguém gritou: terra! Terra! Volveu a si mesmo.”
    bjs, Elaine

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