sexta-feira, 26 de março de 2010

Sexta



Fiquei ensaiando escrever várias coisas desde o último post. Sei lá o que acontece às vezes. Acho que fiquei entretida com minha "entrada" no facebook e no twitter (twitter.com/bkidiomas). Coisas que achei que nunca rolariam. Mas rolam. E agora tô numa onda total de ler correspondências. Adoro. Ainda bem que o livro das cartas do Caio tem mais de 500 páginas. Sempre penso nisso. Leio depressa demais. Já deixei de comprar livro pelo tamanho (quando é muito curto, no caso). Bem louca.


Trecho de carta de Ana Cristina César de 18 de setembro de 1976:

"Mas dessa vez ela se assustou consigo mesma. O braço dele veio de novo, ela se dobrou, sua boca abriu de riso bobo sem controle, eu sei que a minha boca abre boba de riso, as paredes voam, bobas. O braço dele não insiste, ela não pode sequer perceber essa ternura, e sabe. Ia embora e sua imaginação literatizava: saio daqui e pego o primeiro que me buzinar na esquina".

Página 228, de Correspondência Incompleta.

2 comentários:

  1. Ai! Ana...
    diz sempre o que se sente
    o que se pensa
    o que se quer
    Ai" Ana...
    como dói às vezes
    ouvir da boca de outra mulher
    a nossa dor
    nosso desejo
    nosso sonho...
    Ai! Ana...
    ser poeta e ser mulher
    mais poeta que mulher
    é ver
    profundamente
    a alma alheia e rosa
    daquelas
    caladas,
    culpadas
    sofridas
    ......
    Ai! Ana...
    Ai! Ana...

    bjs, queridos!

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  2. Elaine,
    Que coisa linda, meu Deus....
    Beijos

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