domingo, 11 de abril de 2010

Um amor que é só meu



De Vinícius e Fagner

"Amiga
Nem sei como lhe diga

Essa ternura antiga

De repente doeu
Perdoe

Eu sei que não devia

Mas da noite para o dia

O amor aconteceu


E embora doa

De uma dor dilacerante

É um amor tão amante

Tão sozinho se deu, sou eu


Quem sabe

Que mesmo contra tudo

Que forçado a ser mudo

Foi o amor que nasceu
E me deu tanto

Fez as coisas tão mais belas

Abriu tantas janelas

Tudo reverdeceu, e eu


Amiga

Lhe sou tão obrigado

Mas não tenha cuidado (mas não há de ser nada)

É um amor que é só meu"


Livro de Letras. Página 200.

E bom domingo... e boa semana....

3 comentários:

  1. Ah, coração alado!
    Desfolharei meus olhos
    Nesse escuro véu
    Não acredito mais
    No fogo ingênuo da paixão
    São tantas ilusões
    Perdidas na lembrança
    Nessa estrada
    Só quem pode me seguir sou eu
    Sou eu, su eu, sou eu...

    bjs

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  2. Elaine,

    Minha favorita é "revelação":

    "Quando a gente tenta
    De toda maneira
    Dele se guardar
    Sentimento ilhado
    Morto, amordaçado
    Volta a
    incomodar"

    Ai que ótima essa breguice (ou não!).
    Beijo

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