"Numa disciplina constante procuro a lei da liberdade medindo o equilíbrio dos meus passos.
Mas as coisas têm máscaras e véus que me enganam, e, quando eu um momento espantada me esqueço, a força perversa das coisas ata-me os braços e atira-me, prisioneira de ninguém mas só de laços, para o vazio horror das voltas do caminho."
Mas as coisas têm máscaras e véus que me enganam, e, quando eu um momento espantada me esqueço, a força perversa das coisas ata-me os braços e atira-me, prisioneira de ninguém mas só de laços, para o vazio horror das voltas do caminho."
Sophia de Mello Breyner Andresen. Poemas Escolhidos. Companhia das Letras.
As coisas definitivamente têm máscaras e véus.
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