sábado, 28 de novembro de 2009

Caprichos & Relaxos


Acredito que o livro esteja esgotado há tempos. Comprei de um sebo. Não foi barato, mas precisava ter. Nem tão caro assim. Preciso ler todos os poemas dele. E cada vez que descubro algo novo.. nem sei....

nada tão comum
que não possa chamá-lo
meu

nada tão meu
que não possa dizê-lo
nosso

nada tão mole
que não possa dizê-lo
osso

nada tão duro
que não possa dizer
posso

Posso. Amanhã começa meu inferno astral.

Caprichos & relaxos, página 21.

3 comentários:

Mari Cuencas disse...

Off-topic, mas olha que máximo!!!

http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=23327

Eu quero, hehehe... junto com aquele teu livro com as ilustações do Gustave Doré!!!

=***

Elaine Cuencas disse...

"nada tão duro que não posso..."

posso apesar do poço
posso pular a poça
posso ouça posso

assar a batata
cozer em fogo brando
levar na maciota

sorver cada bocado
amaciar cada pedaço
engolir cada bagaço

bjs,

Andréa disse...

Mari,
Também quero o corvinho.
Elaine,
Você é demais.

Beijos