terça-feira, 23 de agosto de 2011

Caio

Faz tempo que não falo das cartas do Caio. Trecho de uma escrita em 18 de abril de 1985.

"Já leste carta tão besta? Pois é, vai saindo. Nas minhas obras póstumas, você jura que elimina as mais imbecis?

A solidão às vezes é tão nítida como uma companhia. Vou me adequando, vou me amoldando. Nem sempre é horrível. Às vezes é até bem mansinha. Mas sinto tão estranhamente que amor acabou [...] Repito sempre: sossega, sossega - o amor não é para o teu bico."

2 comentários:

Elaine Cuencas disse...

Que constatação!
Esse deve ter sido um dia terrível!
N'est pas?

Andréa disse...

Nem fale, querida. Deve ter sido mesmo.
Bj