Vou, vou, vou e volto para Grande Sertão.
Trecho retirado das páginas 524/525:
"Como vou contar, e o senhor sentir em meu estado? O senhor sobrenasceu lá? O senhor mordeu aquilo? O senhor conheceu Diadorim, meu senhor?!... Ah, o senhor pensa que morte é choro e sofisma - terra funda e ossos quietos... O senhor havia de conceber alguém aurorear de todo amor e morrer como só para um."
Aí a gente lê de novo o sofrimento de Riobaldo. E pensa: quantos livros são capazes de despertar tudo isso na gente? Poucos, meus amigos, poucos.
4 comentários:
Aurorear - quem lê Grande Sertão é um conhecimento à parte!
Dri, cada vez que abro o livro é uma coisa nova que aprendo. Impressionante.
Poucos, Andréa! Também são poucos os que leem Guimarães, muito poucos! Ainda bem que você sempre volta a ele! Trecho hoje, trecho amanhã... e a semente está lançada! Beijos.
Elaine, não consigo largar. Aí ele fica aqui pertinho, sabe? E toda vez volto, volto, volto... beijos, flor.
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