Trecho de crônica do Caio, publicada em "O Estado de São Paulo" no dia 30 de setembro de 1987:
"Os escritores são mestres em criar seus próprios infernos, só para descobrir formas de se ver livres deles. Em todas as esquinas desse labirinto infernal, Yann permanece ao lado de Marguerite, mão a mão. Continuam juntos?, me pergunto na noite tardia de sábado, ouvindo Thelonious Monk. De alguma forma, certamente sim, me respondo. Porque aprendi que esses amores capazes de superar o primeiro impulso que determina o próprio amor - a atração física - ah, esses amores não terminam nunca. (E nós, vivendo essa coisa tão assustada e média...)"
Pois é.
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