terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Valter

"As pessoas são tão diferentes. Aprecio muito que o sejam. Fico a pensar se me acharão diferente também. Adoraria que achassem. Ser tudo igual é característica de azulejo na parede e, mesmo assim, há quem misture.

Eu sou a favor de uma meia de cada cor. Adoro cores. A minha mãe diz: organize. Significa que acha que eu baralho demasiado. 

Às vezes, fico horas a arrumar o meu quarto. Cansa, mas gosto do resultado final. Queria muito ter esperança em fadas que mantivessem os trabalhos chatos sempre feitos. Mas isso não acontece. Para ser menos chato, eu canto no trabalho. Chego a ficar rouca, das horas e da falta de afinação. Sou, enquanto cantora, prima das cacatuas. Não me importa. Ainda assim, eu canto. Adoro cantar."


2 comentários:

fal disse...

lindo, né. ai.

Elaine Cuencas disse...

Também sou uma cacatua e um flamingo que enrola as pernas e não sabe dançar... e um elefantes na loja de cristais... e uma onça, de vez em quando... e um urso, hibernando, na caverna... mas, acima de tudo, sou um cãozinho que adora brincar com os amiguinhos.

Viva o Valter, viva tudo, viva o Chico Barrigudo!

Hoje o Google pediu, para provar que u não sou um robô, que eu digitasse 48. Quase acertou, é 58 baby!

Beijos...