quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Poesia

Leio poesia o tempo todo. Os de sempre (Leminki, Alice Ruiz, Whitman...) e os de às vezes (agora Mário Quintana e Sophia de Mello Breyner). Ler poesia para mim não tem hora nem lugar (ficção tem). É sempre.

EU ME PERDI

Eu me perdi na sordidez de um mundo
Onde era preciso ser
Polícia agiota fariseu
Ou cocote

Eu me perdi na sordidez do mundo
Eu me salvei na limpidez da terra

Eu me busquei no vento e me encontrei no mar
E nunca
Um navio da costa se afastou
Sem me levar

Sophia de Mello BreynerAndresen.

3 comentários:

Elaine Cuencas disse...

Leve é o poema.
A vida não pesa
(impressa).
Leve o poema.

(Ilka Brunhilde Laurito, "Saldo", in Saldo lírico, SP, Quirón, 1978,s/p apud Literatura: leitores e leitura de Marisa Lajolo)

ufa!!!
bjs,

Elaine Cuencas disse...

Ah! E dá uma lida lá no post da leitura do Freedon...

Anônimo disse...

Fofinho; curti e concordei com o coment da quase doutora Elaine

Para ler ouvindo: Adriana Calcanhoto...Aquela do marinheiro


BRUNO SOARES DE OLIVEIRA