Leio poesia o tempo todo. Os de sempre (Leminki, Alice Ruiz, Whitman...) e os de às vezes (agora Mário Quintana e Sophia de Mello Breyner). Ler poesia para mim não tem hora nem lugar (ficção tem). É sempre.
EU ME PERDI
Eu me perdi na sordidez de um mundo
Onde era preciso ser
Polícia agiota fariseu
Ou cocote
Eu me perdi na sordidez do mundo
Eu me salvei na limpidez da terra
Eu me busquei no vento e me encontrei no mar
E nunca
Um navio da costa se afastou
Sem me levar
Sophia de Mello BreynerAndresen.
3 comentários:
Leve é o poema.
A vida não pesa
(impressa).
Leve o poema.
(Ilka Brunhilde Laurito, "Saldo", in Saldo lírico, SP, Quirón, 1978,s/p apud Literatura: leitores e leitura de Marisa Lajolo)
ufa!!!
bjs,
Ah! E dá uma lida lá no post da leitura do Freedon...
Fofinho; curti e concordei com o coment da quase doutora Elaine
Para ler ouvindo: Adriana Calcanhoto...Aquela do marinheiro
BRUNO SOARES DE OLIVEIRA
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