quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Hemingway


Tenho o livro de cartas do Hemingway. A coisa mais linda. Ainda não li tudo e toda hora vou lá, abro uma página (das 930) e vejo cada coisa. Já disse em vários posts que amo cartas de escritores. Amo. Eu e meia dúzia de gente no mundo (leia-se Elaine), acho eu. 

Abri hoje na página 216. É uma carta de 07 de setembro de 1926 para o Fitzgerald. A carta começa com "Dear Old Fitz", vai por mais 8 parágrafos e o final:

"Give my love to Zelda and tell her how sorry we were not to see you when we came around to say goodbye. I haven´t been drinking, haven´t been in a bar, haven´t been at the Dingo, Dome nor Select. Haven´t seen anybody. Not going to see anybody. Trying unusual experiment of a writer writing. That also will probably turn out to be vanity. Starting on long semi-permanent bike trip to last as long as the good weather lasts as soon as my present piles go down. Then will get a lot of work done, all the stories I want to write, probably working in Marseilles. Then we´ll see.

The world is so full of a number of things I´m sure we should all be as happy as kings. How happy are kings?
Yrs always,
Ernest."

How happy are kings? Pois é.

2 comentários:

Elaine Cuencas disse...

Já li gente que ama e gente que detesta Hemingway. Para mim, ele sempre será alguém que representa a aventura! Aventura de verdade... e de ficção. Alguém a procura da literatura da vida...
"... good wather (...)... working in Marseilles...(...) I´m sure we should all be as happy as kings!"

bjs,

Andréa disse...

Eu também já vi muita gente que ama e muita que odeia. Eu, na época da faculdade, tive que ler "The old man and the sea" e não fui muito com a cara dele não... Só depois as coisas mudaram..

Beijos!