Estou TOTALMENTE sem criatividade e sem grandes livros que me marcam. Só gosto dos mesmos. Só releio os mesmos (Ana Cristina, Caio, Leminski, Alice). Só a galera. Sei lá. Neste ano acho que só quem me empolgou foi Hanif Kureishi. Tem os de inglês, é claro. E os de religião, que um dia conto mais. Mas e a literatura, Brasil (ímpeto de escrever como a Katylene, mas aqui não)?? Nada está me empolgando.
Aqui vai o trecho do meio, bem do meio, do poema PROTUBERÂNCIA, de Ana Cristina César
"Quem me emprestar seu peito na madrugada
E me consolar, talvez tal vez me ensine um assobio
Não sei se me querem, escondo-me sem impasses
E repitamos a amadora sou,"
O antes e o depois também são bonitos. Mas só quero essa parte hoje. Acho que na realidade estou bem chatinha.
4 comentários:
Flor,
pra mim você nunca vai estar chatinha. É que tem vezes que ficamos encasquetadas demais. É nisso que dá ser um ser pensante!
Te deixo aqui um trecho do conto "A viagem de trem", da brasileira Rachel Jardim, que eu li há pelo menos uns sete anos:
"Ser jovem - ser jovem uma vez mais numa noite, numa cidade estranha. Depois, partir sem deixar rastro. Esgotar a vida, a cidade, o tempo, num só dia. Não desejava mais, ou melhor, só desejava isso. Qualquer acréscimo e tudo estaria perdido.
Cogumelos e cerejas no restaurante. Brilhantes e redondos. Tenros, devorados em plena juventude. O vinho, velho, conservava a mocidade, tinha também o poder de inebriar.
A cidade era feita de tempo, tempo guardado, tempo preservado."
em "Contos de mulheres brasileiras", ed. Martins Fontes, pág. 344
Com um beijo da Mari
A amadora sou eu!!!!
Ao contrário da Dona Mari Cuencas eu acho a blogueira meio chatinha !!!!! Porra, Andreia !!! Vamo trabalhar essa cabeça !!! Esse comentário eu assino: Elizeu Drummond !
Mari,
Thank u honey.
Elaine,
Somos todas nós.
Elizeu Drummond,
Muito engraçado!!!!
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