Fiquei ensaiando escrever várias coisas desde o último post. Sei lá o que acontece às vezes. Acho que fiquei entretida com minha "entrada" no facebook e no twitter (twitter.com/bkidiomas). Coisas que achei que nunca rolariam. Mas rolam. E agora tô numa onda total de ler correspondências. Adoro. Ainda bem que o livro das cartas do Caio tem mais de 500 páginas. Sempre penso nisso. Leio depressa demais. Já deixei de comprar livro pelo tamanho (quando é muito curto, no caso). Bem louca.
Trecho de carta de Ana Cristina César de 18 de setembro de 1976:
"Mas dessa vez ela se assustou consigo mesma. O braço dele veio de novo, ela se dobrou, sua boca abriu de riso bobo sem controle, eu sei que a minha boca abre boba de riso, as paredes voam, bobas. O braço dele não insiste, ela não pode sequer perceber essa ternura, e sabe. Ia embora e sua imaginação literatizava: saio daqui e pego o primeiro que me buzinar na esquina".
Página 228, de Correspondência Incompleta.
2 comentários:
Ai! Ana...
diz sempre o que se sente
o que se pensa
o que se quer
Ai" Ana...
como dói às vezes
ouvir da boca de outra mulher
a nossa dor
nosso desejo
nosso sonho...
Ai! Ana...
ser poeta e ser mulher
mais poeta que mulher
é ver
profundamente
a alma alheia e rosa
daquelas
caladas,
culpadas
sofridas
......
Ai! Ana...
Ai! Ana...
bjs, queridos!
Elaine,
Que coisa linda, meu Deus....
Beijos
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