Acabei o livro de poesias. Adorei. E "Ainda Infância":
"Nem sótão nem porão,
na minha casa real. Nem mar:
porém as águas chegavam,
varando as negativas e os silêncios.
Não havia como não embarcar.
Jardins, morros azuis, fantasmas
nas janelas: para sobreviver, podei
a árvore dos pressentimentos,
calei o vento e sua voz
de folhas.
Crescer
foi desistir de a escutar."
Um comentário:
Esses posts tem que vir com uma advertencia sobre o risco de nos fazerem pensar muito, e chorar as vezes.
Grata.
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