"Um dia, no apartamento de Caetano Veloso, o bardo baiano máximo apresentava para vários amigos e para mim uma música que tinha acabado de fazer, e que começava, 'um índio descerá de uma estrela brilhante, colorida'...
A música, uma maravilha.
Caetano só disse que precisava de um nome para ela.
Então, eu falei: acho que o melhor nome para uma música são as suas primeiras palavras, para facilitar quem quiser cantar. Acrescentei, até hoje não me conformo que o Hino Nacional não se chame 'Ouviram'.
Caetano gostou da idéia, e a música se chamou, claro 'Um índio', e eu fiquei feliz de poder dar alguma coisa a alguém que sempre me deu tanto, em matéria de poesia, música e sabedoria de viver."
A música, uma maravilha.
Caetano só disse que precisava de um nome para ela.
Então, eu falei: acho que o melhor nome para uma música são as suas primeiras palavras, para facilitar quem quiser cantar. Acrescentei, até hoje não me conformo que o Hino Nacional não se chame 'Ouviram'.
Caetano gostou da idéia, e a música se chamou, claro 'Um índio', e eu fiquei feliz de poder dar alguma coisa a alguém que sempre me deu tanto, em matéria de poesia, música e sabedoria de viver."
Não é o máximo?
4 comentários:
É! Só os poetas sabem as coisas certas!
Sabem mesmo...
Está sendo ótimo ler o Leminski teórico, condição indispensável do poeta "moderno". Surpreendeu-me ver que não se trata no livro somente de literatura, literalmente... Há pequeno escorrego na pag. 21, onde ele atribui uma tradução de Haroldo de Campos a Leopardi, quando são versos de Ungaretti, mas existe um link entre os dois italianos, que se chega duvidar, se tratando de Leminski, se não é proposital...
srs
srs
é. é demais.
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