Quero começar a semana bem.
"Ouvi o que os falastrões falavam.... a fala do começo e do fim,
Mas não estou falando nem de fim nem de começo.
Nunca existiu mais princípio do que este agora,
Nem mais juventude nem velhice do que esta agora;
Nem vai existir mais perfeição do que já existe agora,
Nem mais céu ou inferno do que existe agora.
Gana, gana, gana,
Sempre a gana criativa do mundo.
Da obscuridade avançam opostos iguais.... Sempre substância e crescimento,
Sempre uma trama de identidade.... sempre diferença.... sempre uma espécie de vida.
De nada vale elaborar.... Tanto instruídos quanto iletrados sabem que é assim.
Certo como a certeza mais certa.... aprumado, bem trançado, firme nas vigas,
Forte como um cavalo, carinhoso, orgulhoso, elétrico,
Aqui estamos eu e este mistério."
Mas não estou falando nem de fim nem de começo.
Nunca existiu mais princípio do que este agora,
Nem mais juventude nem velhice do que esta agora;
Nem vai existir mais perfeição do que já existe agora,
Nem mais céu ou inferno do que existe agora.
Gana, gana, gana,
Sempre a gana criativa do mundo.
Da obscuridade avançam opostos iguais.... Sempre substância e crescimento,
Sempre uma trama de identidade.... sempre diferença.... sempre uma espécie de vida.
De nada vale elaborar.... Tanto instruídos quanto iletrados sabem que é assim.
Certo como a certeza mais certa.... aprumado, bem trançado, firme nas vigas,
Forte como um cavalo, carinhoso, orgulhoso, elétrico,
Aqui estamos eu e este mistério."
Do posfácio de Rodrigo Garcia Lopes - Folhas de relva - Whitman.
2 comentários:
Um pouco de blá,blá,blá...
Eu adoraria envelhecer com um semblante assim...
respeitável
galhofeiro
tranquilo
curioso
apaziguado
inquieto
descansado
realizado
desejoso
sábio
assenhorado
inquisidor
um semblante que carrega uma história longa, saborosa - de sabores doces e amargos - um semblante de poeta, de plebéia, de rainha, de senhora e de menina...
bjs, Elaine
Você já é tudo isso flor. E vai ser mais ainda.
Beijo
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