Escrevi, apaguei. Escrevi, apaguei. Algumas vezes. Fora as que aconteceram só na minha cabeça. Comprei o "Deaf Sentence" do David Lodge. Já falei dele, adoro o humor acadêmico. Por que será, não????
Olho pros livros ao meu redor aqui em casa. Estou procurando um para fazer uma pesquisa que me convidaram. Acho que justo o tal emprestei para um amigo e não está aqui. Engraçado é que não costumo emprestar assim. Ou melhor, raras as vezes que alguém me pede, pensando bem. Então sei lá.
Olho pros livros ao meu redor aqui em casa. Estou procurando um para fazer uma pesquisa que me convidaram. Acho que justo o tal emprestei para um amigo e não está aqui. Engraçado é que não costumo emprestar assim. Ou melhor, raras as vezes que alguém me pede, pensando bem. Então sei lá.
"houve um poema
que guiava a própria ambulância
e dizia: não lembro
de nenhum céu que me console,
nenhum
e saía,
sirenes baixas,
recolhendo os restos das conversas,
das senhoras,
'para que nada se perca
ou se esqueça',
proverbial,
mesmo se ferido,
houve um poema
ambulante,
cruz vermelha
sonâmbula
que escapou-se
e foi-se inesquecível,
irremediável,
ralo abaixo".
página 126 de "Inéditos e Dispersos" - Ana Cristina César.
Um comentário:
Oi, Professora!
Obrigado pelo apoio. Parei de mexer com essas coisas antes de entrar na faculdade, pois estava um pouco desanimado com o "não há vagas" nas editoras, mas voltei a me animar e estou correndo atrás de alguma oportunidade.
Abração!
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