Aí vamos com Leminski, porque ele sempre está perto:
MAIS OU MENOS EM PONTO
"Condenado a ser exato,
quem dera poder ser vago,
fogo fátuo sobre um lago,
ludibriando igualmente
quem voa, quem nada, quem mente,
mosquito, sapo, serpente.
Condenado a ser exato
por um tempo escasso,
um tempo sem tempo
como se fosse o espaço,
exato me surpreendo,
losango, metro, compaso,
o que não quero, querendo"
"Condenado a ser exato,
quem dera poder ser vago,
fogo fátuo sobre um lago,
ludibriando igualmente
quem voa, quem nada, quem mente,
mosquito, sapo, serpente.
Condenado a ser exato
por um tempo escasso,
um tempo sem tempo
como se fosse o espaço,
exato me surpreendo,
losango, metro, compaso,
o que não quero, querendo"
2 comentários:
Olá, Andrea. Sou a Paula, amiga da Elaine. Ela me instruiu para entrar no seu maravilhoso blog.
Nada como começar com Paulo Leminsky: Que bom que a exatidão foge de mossas mãos!
Beijos
Paula querida,
Volte sempre. Por mais babaca que isso possa parecer: se é amiga da Elaine, é minha também.
beijos
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