"Porque sabias também que em todos os de-repentes eu estaria abrindo asas sobre um desconhecido talvez intangível para ti."
Tudo de bom que já foi dito sobre Walt Whitman e sua obra "Folhas da Relva" eu concordo. Por isso o nome deste humilde bloguinho que fala sobre literatura é uma homenagem ao grande poeta que, como disse Borges: "toma e não diz a ninguém a infinita decisão de ser todos os homens e escrever um livro que seja todos".
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
500
Este é o posto 500. Ia escolher alguma coisa especial mas desisti. Na realidade fiquei pensando em todas as opções que estão aqui perto de mim. Mas amo tudo e não queria deixar ninguém chateado (hahaha). Então, só colocarei aqui o quanto a literatura é importante pra mim. O quanto ela nos mostra outros lados, nos anima, nos faz acreditar, e é essencial sempre. E o mais importante de tudo - a literatura me faz acreditar no 'compartilhar' e no 'pertencer'. A minha aflição sempre é não conseguir ler tudo nessa vida. E fazer seleções - que são sempre doloridas. Mas .... tudo faz parte. E continuaremos por aqui, queridos 6 leitores.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Livros infantis
Não conheço nada. Só li os conhecidos que a gente lia na escola no meu tempo (Flicts, A fada que tinha idéias, Marcelo Marmelo Martelo e mais alguns). Quem sabe mesmo é a Elaine. Mas aí, na surpresa do 'Delivering Happiness' eu li:
"It´s more fun to talk with someone who doesn´t use long difficult words but rather short easy words like - 'What about lunch?"
E a frase é do bonito da foto: Winnie-the-Pooh ou, Ursinho Puff. Amei, amei.
Obs - próxima postagem: 500.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
M-I-L-A-G-R-E
Eu odeio livros corporativos. E livros de auto-ajuda. Acho que todos subestimam a minha inteligência. Já 'tive' que ler alguns e achei todos imbecis. Mas.... estive em um evento há umas 2 semanas e um grande amigo (super mega power consultor) falou deste livro. E sabe que eu comprei E estou curtindo?? É a história do cara que criou uma das maiores empresas (de serviços online) dos Estados Unidos - a zappo´s. Achei que pelo milagre, valeria o post.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Sobre poesia
Trecho de Arte Poética II
"Pois a poesia é a minha explicação com o universo, a minha convivência com as coisas, a minha participação no real, o meu encontro com as vozes e as imagens. Por isso o poema não fala de uma vida ideal mas sim de uma vida concreta: ângulo da janela, ressonância das ruas, das cidades e dos quartos, sombra dos muros, aparição dos rostos, silêncio, distância e brilho das estrelas, respiração da noite, perfume da tília e do orégão."
Sophia de Mello Breyner.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Blogs
Estamos chegando na postagem número 500, meus queridos. Faltam 5. Aff. Vou pensar em alguma coisa bem legal. Mas falando em bem legal, só quero dizer que este blog abaixo é o meu favorito sempre. Sempre. Tentei escrever uns adjetivos sobre a autora mas desisti, porque vou te dizer... cada coisa que ela fala....
Drops da Fal. Always.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Quotable Poets
Eu sigo @quotablepoets no twitter. E li:
Anne Sexton.
"I am alone here with my own mind / There is no map and there is no road"
Anne Sexton.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
José Paulo Paes
O livro de poesias completas foi lançado em 2008. Desde então eu já peguei ele na minha mão umas 10 vezes. Sério. Mas só comprei na semana passada mesmo. Sou lenta? Sou. Só por curiosidade hoje descobri um negócio no meu carro. Nem vou falar que é óbvio demais. Detalhe: estou com meu carro desde o começo de novembro passado. Oi? Voltando ao autor:
"POEMA CIRCENSE
Atirei meu coração às areias do circo como se atira ao mar uma âncora aflita. Ninguém bateu palmas. O trapezista sorriu, o leão farejou-se desdenhosamente, o palhaço zombou da minha sombra fatídica.
Só a pequena bailarina compreendeu. Em suas mãos de opala, meu coração refletia as nuvens de outuno, os jogos de infância, as vozes populares.
Depois de muitas quedas, aprendi. Sei agora vestir, com razóavel destreza, os risos da hiena, a frágil polidez dos elefantes, a elegância marinha dos corcéis.
Todavia, quando as luzes se pagam, readquiro antigos poderes e vôo. Vôo para um mundo sem espelhos falso, onde o sol devolve a cada coisa a sombra natural e onde não há aplausos, porque tudo é justo, porque tudo é bom."
Só a pequena bailarina compreendeu. Em suas mãos de opala, meu coração refletia as nuvens de outuno, os jogos de infância, as vozes populares.
Depois de muitas quedas, aprendi. Sei agora vestir, com razóavel destreza, os risos da hiena, a frágil polidez dos elefantes, a elegância marinha dos corcéis.
Todavia, quando as luzes se pagam, readquiro antigos poderes e vôo. Vôo para um mundo sem espelhos falso, onde o sol devolve a cada coisa a sombra natural e onde não há aplausos, porque tudo é justo, porque tudo é bom."
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Bookmarks
Amo marcadores de livros. Tenho uma coleção bem bonitinha (qualquer hora tiro uma fotinho simpática e coloco aqui). Aí na Livraria Cultura tem aqueles fofinhos com citações de autores. Como esta de Machado de Assis:
"O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio."
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sábado, 12 de fevereiro de 2011
Emily Dickinson
Não coloco aqui poemas em inglês já faz um tempinho. Por que será?? Enfim. Emily Dickinson, poema XLVI.
"A thought went up my mind to-day
That I have had before,
But did not finish, - some way back,
I could not fix the year,
Nor where it went, nor why it came
The second time to me,
Nor definetely what it was,
Have I the art to say.
But somewhere in my soul, I know
I´ve met the thing before;
It just reminded me - ´t was all -
And came my way no more."
Triste. E lindo. Como tantas coisas.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Nelson
Em sua crônica publicada no Correio da manhã em 18 de maio de 1967, Nelson Rodrigues conta um pouco da viagem que Otto Lara Resende fez para a região da Escandinávia. E lá pelas tantas:
"E há tanta ordem, tanto asseio, tanta disciplina, tanta organização de vida, que o Otto compreendeu por que o escandinavo se mata. Ao apertar a mão de um norueguês, tinha vontade de perguntar-lhe: - "Quando é o suicídio?" - Quanto a amar, o que se vê é um amor sem mistério, suspense, angústia e abraços. Sem um mínimo de morbidez, ninguém consegue gostar de ninguém. O amor ou é puro desejo ou, menos do que isso, a posse sem desejo."
"E há tanta ordem, tanto asseio, tanta disciplina, tanta organização de vida, que o Otto compreendeu por que o escandinavo se mata. Ao apertar a mão de um norueguês, tinha vontade de perguntar-lhe: - "Quando é o suicídio?" - Quanto a amar, o que se vê é um amor sem mistério, suspense, angústia e abraços. Sem um mínimo de morbidez, ninguém consegue gostar de ninguém. O amor ou é puro desejo ou, menos do que isso, a posse sem desejo."
Gênio.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Sophia
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
The age of absurdity
Já falei deste livro há algum tempo. Frases sensacionais e um texto maravilhoso.
"Hannah Arendt does not often provide T-shirt maxims - but here is one: thinking is thanking."
Como o autor diz num momento interior - pensar, (e discutir, e ruminar idéias) é realmente uma das formas mais profundas de gratidão em relação à vida.
The age of absurdity: Why modern life makes it hard to be happy by Michael Foley.
Obs - ia fazer todo um texto explicando quem foi Hannah Arendt, mas aí é só ver no google, não?
The age of absurdity: Why modern life makes it hard to be happy by Michael Foley.
Obs - ia fazer todo um texto explicando quem foi Hannah Arendt, mas aí é só ver no google, não?
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Frase
Quando leio e quando ouço músicas sempre presto atenção em frases isoladas. Sempre quero ler a frase mais bonita, ouvir a música pela centésima vez e perceber algo que não tinha prestado atenção ontem. Para mim, na maioria das vezes, frases e pensamentos isolados são mais significativos do que trechos e parágrafos e estrofes e sei lá....
Antes de eu parar por aqui, olho os livros ao meu redor, e pego tantos, mas tantos, que vocês não imaginam, até chegar em alguma coisa. Não é obrigação, eu sei. Acho que é uma das minhas terapias.
Antes de eu parar por aqui, olho os livros ao meu redor, e pego tantos, mas tantos, que vocês não imaginam, até chegar em alguma coisa. Não é obrigação, eu sei. Acho que é uma das minhas terapias.
"Ela vivia de um estreitamento no peito: a vida."
Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Página 40.
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