sexta-feira, 11 de março de 2011

Acabei

"O reacionário: memórias e confissões" de Nelson Rodrigues é o máximo mesmo. Acabei ontem. Já tenho outro de crônicas dele. Falar como ele escreve? Acho desnecessário. É sempre fantástico.

"Concluía eu, na minha 'Confissão', que nos coube por fatalidade uma das épocas débeis mentais e das mais espantosas da História. Há uma debilidade mental, difusa, volatizada, atmosférica. Nós a respiramos. Isso aqui e em todos os idiomas. É um fenômeno internacional tão nítido, tão profundo, que não cabe nenhuma dúvida, nenhum sofisma."

Engraçado que eu, por um momento, achei que ele se referia a um lugar que eu conheci muito bem chamado.....oooops ........... deixa pra lá. Hahahahahahahahahahah.

Trecho da crônica "Notas sobre o erotismo internacional". Publicada em 23/05/1970, em "O Globo".

3 comentários:

Elaine Cuencas disse...

Nenhuma dúvida, nhenhum sofisma...tudo pasteurizado, o mesmo gosto do sorvete de creme da kibon...ainda bem que temos amigos. únicos, inigualáveis, insubstituíveis!

Elaine Cuencas disse...

nenhum certo?

Andréa disse...

Elaine... amigos, sempre, fundamentais...