domingo, 21 de fevereiro de 2010

Grande Sertão



Página 155 do meu livro. Edição de 1986. Todo bem cuidadinho. Anotado com minha letra da faculdade (de 1994, no caso). Ai como eu era CDF. E que delícia foi.

"Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase: e os todos sacrifícios. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é. Amigo meu era Diadorim; era o Fafafa, o Alaripe, o Sesfredo. Ele não quis me escutar. Voltei da raiva.

Digo ao senhor: nem em Diadorim mesmo eu não firmava o pensar. Naqueles dias, então, eu não gostava dele? Em pardo. Gostava e não gostava. Sei, sei que, no meu, eu gostava, permanecente. Mas a natureza da gente é muito segundas e sábados. Tem dia e tem noite, versáveis, em amizade de amor"


Boa semana, queridos.

2 comentários:

Mari Cuencas disse...

Um brinde aos CDFs, e um brinde aos Amigos!

Beijo.

Mari Aldrigui disse...

Adoro os CDFs!
E o texto, é explendido. Beijo, boa semana.