quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ânimo



Vocês devem lembrar que durante vários posts eu fico falando que são só os mesmos autores, as mesmas poesias, os mesmos zzzzzzzzzzzzzZzzzzzzz. Essa chatice toda que eu sempre falo. Mas eu ando tão animada agora com as coisas que ando lendo, que nem sei.

E Sophia diz isso (na Sorbonne, em dezembro de 1988) sobre poesia:

"Eu era de facto tão nova que nem sabia que os poemas eram escritos por pessoas, mas julgava que eram consubstanciais ao universo, que eram a respiração das coisas, o nome deste mundo dito por ele próprio.

Pensava também que, se conseguisse ficar completamente imóvel e muda em certos lugares mágicos do jardim, eu conseguiria, ouvir um desses poemas que o próprio ar continha em si."

Melhor explicação, não há.

Um comentário:

Elaine Cuencas disse...

Não? Há...algumas aqui e ali...

Drummond

....................
Repara: ermas de melodia e conceito,
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

bjs