terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nelson

Em sua crônica publicada no Correio da manhã em 18 de maio de 1967, Nelson Rodrigues conta um pouco da viagem que Otto Lara Resende fez para a região da Escandinávia. E lá pelas tantas:

"E há tanta ordem, tanto asseio, tanta disciplina, tanta organização de vida, que o Otto compreendeu por que o escandinavo se mata. Ao apertar a mão de um norueguês, tinha vontade de perguntar-lhe: - "Quando é o suicídio?" - Quanto a amar, o que se vê é um amor sem mistério, suspense, angústia e abraços. Sem um mínimo de morbidez, ninguém consegue gostar de ninguém. O amor ou é puro desejo ou, menos do que isso, a posse sem desejo."

Gênio.

3 comentários:

Elaine Cuencas disse...

Morbidez...e bom humor...é acho que isso! bjs

Andréa disse...

Adoro essa mistura, né Elaine? Morbidez e bom humor sempre! Acho, ou melhor - tenho certeza, estão nos meus genes....
Beijos

Anônimo disse...

Hai kai decadente:
O dia foi péssimo, mas em suma:
cansaço+fome+preguiça+garoa+calor+suor+oi/tchau+pé na bunda
De boa, precisa guardar um dia desse na lembrança?

Gostei de ver, depois de tanto tempo em tão pouco tempo.
BRUNO SOARES DE OLIVEIRA

PS1: Gostei do post. No twitter, escrevi o seguinte:
'Confesso ser mais homicída que suicída. O primeiro está muito a frente, mas a questão maior é a coragem, que falta nesse e é omisso naquele.'
PS2:Sobre a empresa. Um luxo só. Super digno e merecido. PARABÉNS
PS3: Sorry to bug you. I was worry about your frien and her 'intimus' problem...
PS4: Ainda bem que já deu meia noite e eu escrevo...