sábado, 1 de setembro de 2012

A vida gritando nos cantos



E um novo livro de crônicas do Caio Fernando Abreu foi lançado nesta semana. Crônicas do Estadão que nunca haviam sido publicadas. Coisas boas da internet, né? Aquele avalanche de coisas dele nas redes sociais deu em algo bom. E um trecho de uma das crônicas (de 09 de outubro de 1986):

"Viver é barra, meu senhor; Deus é naja e o amor - com licença de Maria Rita Kehl - é uma droga pesada. E nada tenho contra barras, najas ou drogas pesadas. Só não acho que fazer aquele cretiníssimo 'jogo-do-contente' de Pollyanna seja a melhor maneira de enfrentar e compreender o real. Todo mundo é médico e monstro. A vida também. Você deve ficar ao lado do médico, mas encarar o monstro quando ele pinta. Senão, meu caro, um dia ele te devora."

E uma obs. minha: setembro, né? Coisa boa.

4 comentários:

Marcelo Paciello disse...

Oi, estou praticando minha fofice virtual.
Realmente viver a vida de forma muito equilibrada é uma grande loucura.
Encaremos nossos Jeckyll and Hyde da melhor forma possível.
Beijos

Andréa disse...

Marcelo,
Você vai tirar de letra essa "fofice virtual", vá por mim!
E coloque loucura nisso.... não sei como conseguimos viver assim, honestamente.
Beijos!

Adriano Paciello disse...

Dé, não sei quanto escondemos nossos monstros! Acho que, em determinados momentos, ele se manifesta mais do que realmente gostaríamos!

Obrigado por mais essa aula!

beijo!

Andréa disse...

Dri,
É isso mesmo... há momentos em que eles realmente aparecem...
E a aula é do Caio, não é minha não!
Beijos!