terça-feira, 25 de setembro de 2012

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Li este livro há alguns meses, logo que saiu. O que mais me impressionou foi o texto/poema que inicia o livro. Sabe quando você lê algo e te dá um nó na garganta? Foi isso. Literalmente. Coloquei no meu face na época e também mandei a alguns amigos. Não era para ficar só comigo, outras pessoas tinham que ter esta mesma sensação. Aí não resisti e coloco aqui:

"Whose house is this?
Whose night keeps out the light
In here?
Say, who owns this house?
It´s not mine.
I dreamed another, sweeter, brighter
With a view of lakes crossed in painted boats;
Of fields wide as arms open for me.
This house is strange.
Its shadows lie.
Say, tell me, why does its lock fit my key?"

Amo este texto. E amo o que a autora consegue fazer com o nosso vocabulário. Nada é estranho. Você usa estas palavras todas no seu dia-a-dia. E elas se transformam em algo fantástico. É isso. 

E a mensagem? Olhe para o lado porque nem sempre o que você sonhou é o que aconteceu na sua vida. 


4 comentários:

Adriano Paciello disse...

Dé, graças à sua ótima sensibilidade ao simples e ao bom gosto, pude ler dois dessa mulher magnífica!

E mais um poema de presente a todos nós!

Os mortais agardecem!

Elaine Cuencas disse...

Lindo...lembro quando você nos mostrou esse poema pela primeira vez! E capa desse livro... adorei! Obrigada!

Andréa disse...

Dri, Toni Morrison é nossa "ídola". Elaine, lembra?? Eu estava lá em Orlando, li e mandei pra você...
Beijos!

Elaine Cuencas disse...

Lembro sim... beijos!