terça-feira, 4 de setembro de 2012

A um jovem poeta


Adoro um texto do Vinícius (de Moraes, obviamente ... mas pensando bem, qual seria outro?) chamado A UM JOVEM POETA escrito em 1965 e está no meu livro "Para uma menina com uma flor".

Este é o último parágrafo:

"Você, meu caro Jovem Poeta, que foi dotado de talento e de beleza, não tem o direito de negar-se ao seu martírio. Só ele pode tornar a sua poesia emocionante. Só ele pode salvá-lo do formalismo em que caem os que se recusam a estar sempre despertos. É preciso que todos vejam a luz que seu coração transverbera, mesmo coberto por bons panos. Não negue o seu olhar de poeta aos homens que precisam dele, mesmo tendo o pudor de confessá-lo. Abra a sua camisa e saia para o grande encontro."

Eu diria ainda - meu caro Jovem Escritor - não tenha medo MESMO. 

2 comentários:

Adriano Paciello disse...

Pois é, Dé! Existem pessoas que são eternas! E como não seguir o conselho deste jovem!

Obrigado, Vinícius, obrigado, Dé, por mais essa dica!

Que todas as camisas fiquem abertas!

Agora, o TRANSVERBA é algo colossal!

Beijo!

Andréa disse...

Pensei imediatamente em você quando vi este verbo. Ainda reli várias vezes para verificar se era isto mesmo... Muito bom, não?
Bjs.