domingo, 7 de setembro de 2014

Sonhei que a neve fervia.

Eu converso com ela há anos pelo computador. Anos mesmo. A gente se encontrou ao vivo depois de uns 6 ou 7 anos de íntima amizade. Nunca mais nos separamos. Trabalhamos juntas, construímos relações, conhecemos juntas tantas pessoas. Alguns amigos dela são hoje meus, alguns meus são dela. Ela vem aqui. Eu vou lá ficar com Baco e com Maliu. E todos os dias a gente se fala. E sabe onde a outra está e compartilha os tombos. E pequenas felicidades porque a gente ri bastante da vida e da nossa desgracinha de cada dia. E todos têm que ler este livro. Eu chorei, minha mãe queria conhecê-la de tão profundamente emotiva que ficou. E me emociono todos os dias, quando pego para ler um trechinho.



Da página 163:

"Não quero escrever os dias, os meses, as gerações que vão passando, embora adore escritores que o façam.


Eu quero o segundo.



O turning point, ou não, mas aquele momento.



Aquela gota, aquele drops de tempo, aqueles momentinhos, que juntos, fazem da sua vida isso que ela é, fazem de você isso que você é.



Porque, ao fim e ao cabo, é isso que somos todos. Momentos, segundos, gestos pequenos, pensamentos minúsculos, todos bem costuradinhos e macerados. É sobre isso, meu amigo, que eu quero falar."


Eu também. Eu também. Fal está lá no drops e eu sempre aqui.

2 comentários:

Fal disse...

nhóóóóim!! <3

Elaine Cuencas disse...

"Momentos, segundos, gestos pequenos, pensamentos minúsculos, todos bem costuradinhos e macerados." Bonito, bonito mesmo como as duas queridas Andréa e Fal!