sexta-feira, 2 de abril de 2010

Transgressão e Crescimento

Página 64 "A alma imoral"

"A experiência humana é marcada pela alternância de estados despertos e de torpor. Construímo-nos a partir dos acampamentos que fazemos e do levantar dos mesmos. Mas o rabi Nahum quer frisar a importância de se horrorizar, que é um dos sinais de percepção dos lugares estreitos. Quem não se horroriza perde a capacidade de detectar a estreiteza. Nossa insensibilidade se beneficia daquilo que não rompe, das ditas boas ações que não ferem os códigos da moral animal. Cada vez que fazemos o esperado, reforçamos um padrão humano automático de torpor. Existe em nós uma tendência de querer agradar a nós, aos outros e à moral de nossa cultura.

Com isso vamos gradativamente nos perdendo de nós mesmos."


Nilton Bonder.

Bom feriado.

4 comentários:

Mari Aldrigui disse...

As vezes me pergunto, se sao poucos ou se somos todos, a encontrar eco em trechos como esse...
Adorei!

Andréa disse...

Florzinha de Surrey,
Você sabe que eu também me pergunto isso?
Um beijo

Elaine Cuencas disse...

Perdida!
E como...perdida de mim mesma!
"comigo me desavim..."

Andréa disse...

Elaine,
A gente fica mesmo.
Beijo