"A experiência humana é marcada pela alternância de estados despertos e de torpor. Construímo-nos a partir dos acampamentos que fazemos e do levantar dos mesmos. Mas o rabi Nahum quer frisar a importância de se horrorizar, que é um dos sinais de percepção dos lugares estreitos. Quem não se horroriza perde a capacidade de detectar a estreiteza. Nossa insensibilidade se beneficia daquilo que não rompe, das ditas boas ações que não ferem os códigos da moral animal. Cada vez que fazemos o esperado, reforçamos um padrão humano automático de torpor. Existe em nós uma tendência de querer agradar a nós, aos outros e à moral de nossa cultura.
Com isso vamos gradativamente nos perdendo de nós mesmos."
Nilton Bonder.
Bom feriado.
Com isso vamos gradativamente nos perdendo de nós mesmos."
Nilton Bonder.
Bom feriado.
4 comentários:
As vezes me pergunto, se sao poucos ou se somos todos, a encontrar eco em trechos como esse...
Adorei!
Florzinha de Surrey,
Você sabe que eu também me pergunto isso?
Um beijo
Perdida!
E como...perdida de mim mesma!
"comigo me desavim..."
Elaine,
A gente fica mesmo.
Beijo
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