Tudo de bom que já foi dito sobre Walt Whitman e sua obra "Folhas da Relva" eu concordo. Por isso o nome deste humilde bloguinho que fala sobre literatura é uma homenagem ao grande poeta que, como disse Borges: "toma e não diz a ninguém a infinita decisão de ser todos os homens e escrever um livro que seja todos".
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Caio Fernando Abreu (1948-1996)
Há sites dedicados ao autor, biografias, compilações, etc.... mas eu devo confessar minha ignorância que li poucas coisas até agora. O que eu mais gostei é do livro "Pequenas Epifanias" com textos publicados no jornal "O Estado de São Paulo ".
Caio morreu de aids. E não consigo falar muito sobre esse assunto por inúmeras razões.
A frase abaixo está no texto: Existe sempre alguma coisa ausente.
"Como a vida é tecelã imprevisível, e ponto dado aqui vezenquando só vai ser arrematado lá na frente."
A gente sempre espera entender, né? E uma hora entende. Pelo menos eu espero que sim.
Obs1 - a foto é do site www.releituras.com.br
Obs2 - o "vezenquando" junto é dele, não é erro.
Obs3 - quem tiver mais indicações sobre o autor... por favor, mande-as.
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3 comentários:
O importante mesmo, querida Andréa, é que nós não arrematamos nada... nós bordamos a nossa vida e "eles" que continuem remendando como acharem melhor!!! Viva o patchwork colorido! Viva o bordado inglês na lapela da menina! Viva o gobelin na tapeçaria da sala - mesmo de mentirinha! Não fique triste com a mancha na toalha...joga um alinhavo bem feito e vamos lá!
Estou quase comprando uma máquina de costura, para conseguir acabar este post!!! Ai que raiva de quem quebra a agulha dos meus amigos!!!
Seja lá o que tiver acontecido...quebraea linha e começe novamente a costura.
bjs, sempre bem acabados
Elaine
Que surpresa encontrar o Caio por aqui!
Comecei a lê-lo quando trabalhava no Estadão e em pouco tempo já estava literalmente colecionando seus 'escritos'. Devo ter vários recortes de jornal com os textos do Caio em alguma caixa de papelão injustamente abandonada na casa de minha mãe.
Depois passei aos livros de contos:
'Morangos Mofados' para mim é o mais visceral, mas 'Os Dragões Não Conhecem o Paraíso' também me emociona muito e traz, modestamente, uma dedicatória feita pelo autor a este que vos escreve.
Marcos, eu não sabia de nada disso do estadão!!! E por favor, eu quero ver o livro autografado na próxima sexta, please!!
Bjs
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