Tudo de bom que já foi dito sobre Walt Whitman e sua obra "Folhas da Relva" eu concordo. Por isso o nome deste humilde bloguinho que fala sobre literatura é uma homenagem ao grande poeta que, como disse Borges: "toma e não diz a ninguém a infinita decisão de ser todos os homens e escrever um livro que seja todos".
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Langston Hughes (1902 - 1967)
Langston Hughes é um autor americano pouco conhecido no Brasil que eu adoro. Poeta, escrevia sobre a vida dos negros americanos, participou do movimento chamado Harlem Renaissance, e, claro, engajado no movimento dos direitos civis e muito mais. Há vários sites interessantes com material sobre ele, em inglês, obviamente. Um dos sites mais confiáveis é o www.poets.org. (a foto do autor também de lá).
Abaixo o poema que mais amo: I, too, sing America. Depois a "explicação" do poema que eu tento fazer já que traduzir perfeitamente não vai dar.
I, too, sing America
I am the darker brother
They send me to eat in the kitchen
When company comes,
But I laugh,
And eat well,
And grow strong.
Tomorrow,
I´ll be at the table
When company comes.
Nobody´ll dare
Say to me,
"Eat in the kitchen,"
Then.
Besides,
They´ll see how beautiful I am
And be ashamed--
I, too, am America.
Vamos ver:
Eu também, canto a América.
Eu sou o irmão mais escuro.
Eles me mandam comer na cozinha
Quando a companhia chega
Mas eu dou risada
E como bem,
E cresço forte.
Amanhã,
Eu estarei sentado à mesa
Quando a companhia chegar
Ninguém vai ousar
Dizer para mim
"coma na cozinha,"
Então.
Além disso,
Eles verão quão bonito eu sou.
E sentir vergonha
Eu, também, sou a América.
Lindo.
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5 comentários:
eu tou aqui, colação, e amando cada segundo
que amor!!!! obrigada querida!!! sua opinião é o máximo!
Oi Andréa!
Encontrei teu blog nos comments do QL e passei para uma visita! Adoro literatura e irei passar por aqui mais vezes. Abs!
Que ótimo!
Venha sempre... vou dar uma passada no seu...
Coloque aqui o link.
Ontem - 14/08 - vi o final do filme Bobby. Sem dúvida, este poema me lembrou as palavras daquele quase presidente. Todos os homens na mesma mesa, no mesmo bairro...no mesmo espaço. Só a poesia consegue manter o sonho! E a reflexão!
[]s, Obrigada,
Elaine
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